Cadastros não aprovados do auxílio de R$ 600 poderão ser refeitos; 2ª parcela será paga quinta (23)

A partir de quinta-feira (23), a Caixa Econômica começará a pagar a segunda parcela do auxílio emergencial de 600 reais para beneficiários do Bolsa Família, do Cadastro Único e informais.

Os primeiros a receber são os nascidos em janeiro e fevereiro já na quinta-feira. Um dia depois, recebe quem nasceu em março e abril; no sábado, para quem faz aniversário nos meses de maio e junho; e na próxima segunda e terça os demais.

O saque em espécie do auxílio também começa a partir de 27 de abril, com base na data de nascimento.

A Caixa também anunciou que as pessoas que se cadastraram e não tiveram o benefício aprovado, poderão recorrer no site auxilio.caixa.gov.br ou pelo aplicativo para celular Caixa Auxílio Emergencial. Será possível ver o motivo da não concessão e contestar e se recadastrar apresentando os documentos novamente.

Pedro Guimarães, presidente da Caixa, afirma que as mudanças permitiram que as pessoas evitem buscar informações nas agências do banco.

Um dos motivos de negativa do benefício é a falta ou erro nos dados. E eles poderão ser corrigidos. Erros como marcar que o beneficiário é chefe de família, mas não informar nenhum membro é comum, como a falta de informações sobre o sexo, informações erradas do CPF ou data de nascimento e divergência do cadastramento entre membros da mesma família.

Quem indicou um beneficiário já falecido, se a família já foi contemplada com o auxílio emergencial, ser beneficiário do bolsa família, ter mais de dois membros da família aprovados para o benefício ou que recebeu mais de 28 mil 559 reais em 2018 não poderá fazer nova solicitação ou contestar o pedido negado.

O governo informou que mais de 24 milhões de brasileiros já receberam a primeira parcela do benefício, totalizando 16 bilhões de reais disponibilizados nos últimos 10 dias. E conforme a validação dos cadastros, a Caixa continuará pagando a primeira parcela para quem ainda não recebeu.

O banco afirma que foram abertas mais de 10 milhões de contas digitais para liberar o auxílio de quem não tinha contas em bancos.

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