Diretor da Promatre pede ajuda ao prefeito para não fechar as portas; Prefeitura emite nota

Alegando perseguição por parte da Secretaria Municipal de Saúde o diretor da Promatre, Pedro Borges Filho, faz apelo ao prefeito de Juazeiro Paulo Bomfim:

“Prefeito ajude a Promatre que automaticamente estará ajudando a população mais carente de Juazeiro” iniciou Pedro Filho.

Ele alega que a dívida de R$ 1,5 milhão de reais foi dividida em nove parcelas que não tem sido suficiente para quitar os débitos da unidade hospitalar “porque a cada dia estão reduzindo os serviços contratados junto a Promatre” acrescentou Pedro Filho.

“A outra questão é que em razão da redução desses serviços contratados estávamos tomando empréstimo junto à Caixa Econômica Federal em torno de R$ 10 milhões de reais para quitar esses débitos, inclusive, com nossos servidores e fornecedores, mas a nossa margem ficou impossibilitada dada as informações repassadas pela secretaria municipal ao Ministério da Saúde” pontuou o diretor da Promatre.

“Desconheço as razões dessa perseguição. Não tenho nada pessoal com a secretária de Saúde, mas se não ocorrer uma atitude por parte do prefeito a Promatre corre sério risco de fechar suas portas” alertou Pedro Filho.

Diante desses problemas,  a Comissão de Empregados do Hospital Promatre de Juazeiro, protocolou no Ministério Público da Bahia uma solicitação de intervenção, de acordo com o documento, ‘mediação da Procuradoria para pacificar o conflito existente entre o Hospital Pro-Matre e a Prefeitura de Juazeiro”.

O presidente da Comissão de Empregados do Hospital Promatre Juazeiro, João Victor Nascimento justifica a solicitação devido  que “estão com dois meses de salários atrasados passando por diversas necessidades e constragimentos em suas vidas pessoais, por culta e única exclusiva da Secretaria da Saúde que está devendo ao Hospital a quantia R$ 983.922,12 referentes aos serviços médicos hospitalares.

“Esse é um apelo dramático, um verdadeiro pedido de socorro”, revela João Victor.

NOTA DA GESTÃO PAULO BOMFIM

Em resposta à entrevista do Dr. Pedro Borges, diretor da Pró-Matre, concedida ao programa Geraldo José, a Prefeitura de Juazeiro usa este espaço para prestar esclarecimentos. Lamentamos profundamente que diretor da unidade hospitalar recorra ao uso de inverdades para atacar a administração municipal, numa tentativa de justificar as próprias falhas em sua gestão:

– Ele mente quando afirma que Prefeitura de Juazeiro conta com 9 mil funcionários e acrescenta outra inverdade ao comparar com Petrolina que, segundo ele, teria 3.500 servidores, número bem inferior ao real. Os 7 mil funcionários de nossa cidade estão com salários em dia há 11 anos;

– Ele omite que sua unidade presta serviços particulares e a outras instituições, numa tentativa de ludibriar a opinião pública e justificar os problemas do hospital;

– Ele mente quando tenta atribuir o fechamento de instituições privadas à Prefeitura de Juazeiro. Além disso, mostra o seu interesse em politizar a discussão;

– Ele faz ataques pessoais à secretária municipal de Saúde, uma profissional de postura ilibada e reconhecida por sua competência. O documento que ele afirma que ela teria que assinar contém informações de serviços que a Pró-Matre não presta. Atestar algo ilegítimo seria incorrer em ilegalidade flagrante;

– A Prefeitura de Juazeiro tem honrado o acordo feito com o diretor da Pró-Matre, Vitor Borges, devidamente habilitado para negociar em nome da instituição. Transparece que não está havendo diálogo dentro da direção do próprio hospital.

Nossa postura tem e se manterá de diálogo, desde que este se estabeleça sobre as premissas da verdade e da legalidade. O interesse do povo juazeirense prevalecerá sempre que confrontados com interesses privados.

Redação: Geraldo José (editado)

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