O LinkedIn nasceu como uma rede social séria, voltada para o mundo corporativo e com o objetivo de permitir que os usuários compartilhassem conquistas pessoais relacionadas ao trabalho com colegas de profissão e conhecidos. Nos últimos tempos, porém, a rede social busca um estilo mais descolado. E agora vai tentar fazer o que o Facebook fez em todos os seus aplicativos existentes: histórias “tipo Snapchat”.
De acordo com o The Verge, o chefe de produtos de conteúdo do LinkedIn, Pete Davies, confirmou que a rede social está testando internamente esse “novo formato conversacional”. Ou seja, com postagens rápidas, que ficam cerca de 15 segundos na tela e duram cerca de um dia, para depois sumir praticamente para sempre.
É verdade que foi o Instagram que popularizou o recurso, que se espalhou ainda para o próprio Facebook, Messenger e até WhatsApp. Mas quem começou com as postagens que têm tempo de vida curto foi o Snapchat.
Aparentemente, o pessoal do LinkedIn acha interessante ver um monte de publicações desse tipo com tema corporativo por aí. E acredita que seria um recurso que as pessoas vão usar. E quer saber? É bem capaz que usem, mesmo. É uma das funções mais acessadas em todas as plataformas pertencentes ao Facebook.
Davies acredita que essas postagens podem ser aproveitadas por empresas para compartilhar “momentos chave de eventos de trabalho”, por exemplo. Ou “dicas e truques que nos ajudam a trabalhar de maneira mais inteligente”. Não dá para dizer que não sejam conteúdos apreciados por muita gente. Especialmente, o público-alvo do LinkedIn.
Rede social já tentou ser mais descolada
Não é a primeira vez que o LinkedIn tenta importar um recurso de outra plataforma para se tornar menos formal. Há pouco mais de um ano, a rede social tentou um recurso similar ao dos Stories, que chamou de “Student Voices”. Mas, por ser limitado apenas a estudantes universitários e com poucos recursos, a função não foi para a frente.
Apesar de os testes internos estarem em andamento, não há nenhuma garantia que a nova tentativa seja realmente implementada. A previsão é que alguns usuários possam testá-la “nos próximos meses”.
Fonte: The Verge