Um dia após Roberto Justus minimizar o número de mortes causadas pela pandemia do novo coronavírus, Junior Durski, dono da rede de restaurantes Madero e Jeronimo Burger, seguiu na mesma linha e também mostrou mais preocupação com os efeitos da quarentena na economia do que com as vidas perdidas pela doença.
Durski manifestou opinião contrária à medida dos governadores, de limitarem o funcionamento do comércio, já que, para ele, o Brasil não pode ficar parado porque necessita de mão de obra para andar.
O empresário ainda citou que o impacto econômico no futuro será maior do que as mortes que estão ocorrendo hoje por causa do coronavírus.
Não pegaram bem as declarações. Durante a madrugada, o termo Madero ficou entre os assuntos mais falados do Twitter. Muitos repudiaram o comportamento de Junior Durski e até sugeriram boicote à sua rede de restaurantes.
Confira a repercussão:
Bom dia pra quem já acordou lendo a declaração do dono da Madero dizendo que não dá pra parar só pq vão morrer umas 6-7 mil pessoas…
Todo dia uma porrada diferente desse sistema que só pensa no empresário rico.
Foto: David Almeida pic.twitter.com/xxfYo6ZtKH— Sara Machado (@SaraVieiram) March 24, 2020
A dúvida que surgiu depois das falas dos capitalistas Justus e “Madero” é:
A partir de quantas mortes eles começam a se IMPORTAR?
Afinal, 5 mil, 7 mil, 12 mil mortes SÃO POUCAS para eles…
Quantas MORTES SÃO NECESSÁRIAS para serem IMPORTANTES para os detentores do CAPITAL?– ?????? !PAREM TUDO! (@FIQUEMemCASA65) March 24, 2020